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31 de August , 2020
Por: Agencia B&B

Muito cedo, ainda adolescentes, nossos estudantes são levados a escolher, entre dezenas de opções, a carreira de suas vidas. Não é a maioria que já sabe, tenra idade, o que quer fazer como profissão. Privilegiados esses, pois o leque é grande e, pelo menos em grande parte dos casos, muitos se confrontam com diferentes e viáveis possibilidades, dificultando a tomada de decisão.

No campo de Interiores, há 3 possibilidades.

A primeira delas, é o curso técnico, correspondente ao nível médio, ou seja, à última fase da educação básica. Segundo o Ministério da Educação, esse curso tem o mínimo de 800 horas de carga horária, instrumentalizando o egresso à prática profissional como técnico em design de interiores. Esse profissional de nível médio pode se inscrever no Conselho Federal de Técnicos Industriais e atuar profissionalmente.

A segunda opção, que se refere ao nível superior, é a graduação em design de interiores, que se desdobra em duas possibilidades, em que ambas permitem ao estudante continuar os seus estudos para uma pós-graduação: a primeira delas, a graduação tecnológica, tem carga horária mínima de 1600 horas. O profissional será um tecnólogo em design de interiores e vivenciará um curso voltado para a prática e para o mercado, instrumentalizando-o a atuar profissionalmente.

A segunda possibilidade de ensino superior é o bacharelado, que forma um bacharel em design de interiores, com o mínimo de 2400 horas de carga horária, muitas vezes chegando a 3000 horas. O bacharelado pretende formar um profissional que também pesquisa e reflete sobre o campo, podendo desse modo compreender melhor a teoria envolvida na prática profissional.

Observe que as diferenças de nível e de carga horária são os pontos iniciais em que o estudante deve pensar, ao fazer a sua opção, mas não os únicos. É óbvio que, quanto maior o tempo de estudo, mais aprofundado será o profissional e mais preparado estará para o mercado. Mas, além do número de horas, o que se objetiva ao escolher o curso, também tem a ver com o contexto do estudante e seus objetivos. Quem tem pressa, fica tentado a optar por cursos de menor carga horária, mas quem tem como meta um conhecimento mais denso, também tem disponíveis cursos de maior escopo e por isso, mais longos.

De qualquer modo, qualquer seja a opção tomada, é preciso que o estudante prossiga em sua reflexão, lembrando que há grande diferença também entre cursos de mesmo nível, quanto à qualidade e compromisso com o profissional que cada instituição forma.

O design de interiores é, hoje, um campo muito complexo que vai muito, mas muito além das questões de bom gosto e de busca do belo. Primeiro, porque o conceito de bom gosto deve ser revisto e já o foi, há muito, pelos cursos de maior qualidade. Segundo, porque o bom design requer um projeto que se fundamenta em requisitos ergonômicos, culturais e psicológicos, ligados ao conforto, em todas as suas vertentes, e à segurança do usuário. E ainda comprometido com a inclusão, com a sustentabilidade e com o consumo consciente, ao propor soluções para problemas e intervir em espaços. É preciso estudar muito para compreender a complexidade do campo e atuar com expertise.

Pergunte-se, portanto, antes de tomar uma decisão, O QUE VOCÊ DESEJA PARA A SUA VIDA. E vá atrás de seus sonhos, consciente da opção selecionada! Mais importante que o nível de sua formação é a maturidade e a sabedoria com que você lida com a sua opção – conhecendo direitos, deveres e limites.

Persiga, em sua trajetória, construída de modo cuidadoso e atento, a transparência e a ética, como integrantes da excelência do design de interiores.

Vem com a gente!!!

Por ABD – Nora Geoffroy

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