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11 de November , 2019
Por: Agencia B&B

O designer de interiores desenvolve ambientes que abraçam aspectos físicos e abstratos. A imersão no contexto atual permite ao designer contato com complexidades – resultado dos problemas inerentes a tal interface. Tais problemas compreendem questões que se referem à qualidade de vida, saúde, acessibilidade, segurança e até mesmo felicidade, em seu âmbito mais abstrato.

O designer atua frente a cenários complexos e vê-lo apenas como desenvolvedor de produtos (ambientes) é reducionista. Conceber a atuação do designer na contemporaneidade significa revisar o resultado final do seu trabalho. Se antes se reduzia à resposta estética, hoje esse questionamento perpassa pelos wicked problems – conceito proposto por Rittel e Webber (1973) que busca análise da complexidade de problemas que desafiam lógicas comuns no trato com questões sociais de difícil solução. Mas, é preciso projetar estruturas para lidar com os problemas da atualidade, com características perenes e mutáveis. Nesse sentido, o designer salta de guia estético para um solucionador de problemas e gerenciador de complexidades.

Isabella Pontello Bahia

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